“Despedidas são sempre tão melancólicas e repugnantes, sempre desejamos não ter que passar por isso mais de uma vez na vida, mas mesmo assim sabemos que muitas despedidas virão a ocorrer. Não tem como mudar esse fato, é quase uma lei da vida… Na verdade é um ciclo vicioso. Você se aproxima de uma pessoa, é muito feliz com ela, vocês se distanciam, e voltam a se falar mesmo não sendo a mesma coisa, se apegam novamente e do nada, sim, do nada vocês se despedem. E o que você faz? Sofre de desgosto, dizendo que não irá se aproximar de ninguém, e isso e aquilo. Mas a culpa não é sua, o verdadeiro culpado disso tudo é o ciclo vicioso que se formou em torno de você. Como se você estivesse em uma bolha e tudo de ruim estivesse em volta se infiltrando nas moléculas dessa bolha e fazendo com que você perca as esperanças e não tenha mais expectativas. Mas se você deu o melhor de si, sabe, fez tudo direito, fez tudo dar certo, a culpa não é sua e nem do ciclo vicioso; a culpa é da pessoa que não deu valor ao o que você tinha há oferecer. Quem saiu perdendo foi fulano de tal por não ver quão incrível seria se aprofundar nessa aventura que você estava programando. Você sempre tentou, mesmo que suas tentativas não foram as melhores, mesmo errando você persistia tentando, tentava até o saco encher e você largar de lado, mas no dia seguinte voltava tentar, até conseguir. Mas você não conseguiu, mas não foi por força de vontade, você não conseguiu porque não se pode mover o mundo sozinha. Você sempre esteve ciente do famoso ditado “o que um não quer, dois não fazem” e você mostrava e demonstrava como seria bom para ambos, como você amava o tal cretino, e ele sempre com um pé atrás e você com dez em sua frente. Se esticava, se esquivava só para segurar o outro e mostrar como vocês fariam diferente. Você chorou por não conseguir, chorou por não ser suficiente, mas acredite você foi suficiente, você foi muito mais do que isso. Você deu o seu melhor, mas ele não foi reconhecido. Mas sabe, deixa o arrependimento bater. Todos sabemos que precisamos de alguém atrás, babando o ovo, mimando e fazendo as vontades. Gostamos de nos sentir amados e desejados, você fazia isso e nunca teve algo em troca. Mas sabe, se despeça, se desapegue, sorria e siga em frente. Uma hora ou outra, alguém ou o tal fulano irá aparecer em sua porta dizendo que se arrependeu; se ele não aparecer, não ligue, siga sua vida. Você é melhor do que isso. Eu sei que é, você sabe que é. Não deixe sua auto estima regredir. Avance mais dez passos e conquiste o mundo sozinha.”

‎"Quer? Então pega. 
Pega por inteiro. 
Minha parte boa, minha parte chata, minha parte cinza-chumbo. 
Crise de tpm, crise existencial, crise de riso, crise de choro. 
Não queira só um lado ou só algumas partes. Se quer (quer mesmo?), queira tudo. 
Completa e complicada. 
Simples e confusa. 
Dramática e exagerada.
 Não gosto de partes, gosto da coisa inteira. 
Metades não me agradam. 
Não me atraem. 
Não me satisfazem. 
Se eu te quero, quero 100%. Inteirinho.
 Com teu lado cretino e bonzinho. 
Com teu jeito arrogante e descontrolado. 
Tua doçura e acidez. 
Não me vem com mais ou menos. 
Nem vem. Nem, nem. Comigo é tudo ou nada. Mesmo. Quer?"

A vida passa, momentos passam, porém alguns amores ficam, alguns amores permanecem e machucam, machucam trazendo dores, dores que não querem ir embora. Porque dói ver a pessoa que você ama envolvida nos caprichos de outro. Dói perder aquela que você gostaria de tê-la em seus lábios, que estivesse presa em seus braços, em outro. Dói saber que talvez eu nunca reconquiste aquela que em meio a escuridão de minha vida, foi o brilho de um sol no horizonte que iluminou meu caminho dando-me esperança para continuar vivendo.
Eu te quero de volta, desejo te proteger, te fazer segura assim como você se sentia quando se debruçava em meu peito. Eu te quero de volta, almejo ouvir sua voz, ouvir você dizer que também me ama. Eu te quero de volta, saber que somente eu posso ter os seus lábios, que apenas eu posso tocar em seu belo corpo. Eu te quero de volta, anseio acariciar seus cabelos, admirar o esplendor de sua face, admirar a sensualidade de sua nudez. Eu te quero de volta, te levar para onde o seu coração almejar ir, desejo realizar todos os seus sonhos. Eu te quero de volta, gritar para que todos saibam que estou apaixonado. Eu te quero de volta, saber que você é só minha.
Nenhuma dificuldade me afligia enquanto eu sentia o calor de seu corpo, enquanto me afogava em seus beijos, no instante em que olhava em seus olhos. Ao deitar minha cabeça sobre seu peito e ouvir as batidas entusiasmas de seu coração apaixonado, eu me esquecia completamente de tudo em minha volta. Mas de que vale um amor se não posso desfrutar de seus prazeres? De que vale querer algo que não posso ter, ou que tive e não possa reconquistar? Não há valor nisso, o que importa é ver seu sorriso de felicidade, ver que você está feliz.
Perdoe o meu orgulho, minha arrogância e insensibilidade. Perdoe as mentiras e as traições. Perdoe-me por não valorizar a pérola que eu tinha em mãos, por não te valorizar como o amor de minha vida. Perdoe os momentos que eu pensei apenas em meu prazer, mesmo quando não te dei um beijo de boa-noite. Perdoe as vezes que eu desliguei na cara e as ligações não retornadas. Perdoe a minha ignorância no amor, a falta de bom senso na arte de conservar um relacionamento. Perdoe todos os meus erros, por menores que sejam.

Abre teu olho. Tudo que você vê é uma capa, cadê a lupa pra alma? Essa história de que os olhos são as janelas da alma anda meio fora de concordância e cogitação ultimamente, fato verídico. E ainda que minhas palavras e conjugações condigam com o sarcasmo escrevo-as com lágrimas aos olhos, não que isso lhe desrespeito, mas hoje eu quero sim fazer o papel da coitadinha, sinta pena, sentir somente repulsa é pouco demais, eu mereço todos teus sentimentos indesejáveis, então que assim seja. Coloquei até mesmo uma música melancólica para entrar no personagem, vamos é sua hora de sentir pena de mim, não perca sua chance, um dia foi eu quem senti pena de vocês então vamos dar continuidade a lei da caça e do caçador, chegou sua vez. Viva comigo pela eternidade, conheça-me em um nunca presente entre nós. Seja esperto ao menos uma vez, até a mamãe recuou, sinta-se no direito de fugir, fugir de mim não lhe faz covarde lhe trás coragem, aproveite o aviso, faça o que eu digo, mais rápido, por favor, esta ficando tempo demais. Ninguém me merece, nem eu mesma me mereço. Olhar-me meu reflexo no espelho me causa amedrontamento, receio de dizer-me o que mereço faz tempo, fazer da minha sinceridade palavras de verdade merecidamente esfregadas e surradas em minha face, quem eu realmente sou, sem teatro. Interpretação da realidade, chega de pensar se enxergar esta ao meu alcance. Então eu suplico aos céus pela resposta de quem eu sou, qual meu proposito, pois ainda sim a fé existe, com todos impactos, abalos ainda existe. Sustento-me em perguntas, me assusto com as resposta, talvez seja o fato de dizer repetidamente consecutivas vezes que não há respostas, eu tenho é medo das respostas. Como sou covarde, como sou um nada. Então se tem algo a me dizer, diga-me agora ou se cale para sempre, talvez eu repita essa mesma frase amanhã ou depois, não me importa, mas diga logo, não mantenha suas verdades escondidas por meia-boca, a covarde aqui sou eu, se vanglorie um pouco se é o que desejas, realize mais um dos teus sonhos imaturos em cima dos outros, eu sou a ruim da história, e se até em desenho animado os mocinhos ganham então me prove que a ficção certamente esta ligada a nós, nos mostra quem somos através de historinhas negligentes. A verdade vem me machucando, e logo eu quem dizia-me a senhora sinceridade, logo eu a grande amiga da verdade. Medo de ouvir o que devo, fingir talvez seja uma boa escolha, ninguém se machuca, todos graciosos, que extraordinário. Que vicio infeliz de pedir demais, mas agora fale, fale o que eu sou, pois essa pergunta ainda ecoa em mim, não enxergo minha alma então faça isso por mim, não fique melhor seja melhor. As máscaras caem para uns, mas logo mais se reconstituem, a mesma história do ciclo sem fim.